Saiba mais sobre os carros fumacê que estão circulando por Valadares
Seis carros estão aplicando inseticida de Ultra Baixo Volume (UBV) para combater, de forma preventiva, o Aedes aegypti adulto
Publicado em 23/10/2024 16:59
Durante o início deste ano, vimos aumentar assustadoramente o número de casos de dengue, zika e chikungunya em todo o Brasil. Em Valadares não foi diferente. Tanto que, no final de fevereiro, a Prefeitura decretou situação de emergência no município e solicitou o envio de carros fumacê com o intuito de auxiliar no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor dessas doenças.
Apesar de todo o empenho e esforços por parte da Prefeitura, esses veículos não foram cedidos ao município. Então, o governo e a população se uniram e travaram uma batalha contra o vetor.
Aos poucos, com cada um fazendo sua parte, as notificações começaram a cair e o trabalho, em conjunto, foi dando resultados. Mas um novo período de chuva está se aproximando e sabemos que chuva e calor é a combinação perfeita para o Aedes voltar com força total. Portanto, não podemos descuidar!
Pensando nisso, a Prefeitura de Valadares, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), está realizando um trabalho preventivo de controle do mosquito transmissor das arboviroses, com um dos métodos recomendados pelo Ministério da Saúde e pelo Estado de Minas Gerais, que é a aplicação de inseticida por meio de um termonebulizador acoplado a veículo, conhecido popularmente como carro fumacê.
Fumacê em Valadares
Os seis carros, que foram contratados com recursos próprios da administração pública seguem aplicando o inseticida espacial na formulação de Ultra Baixo Volume (UBV), nas rotas previamente determinadas. E, claro, levando sempre em conta as medidas de proteção e protocolos de segurança, saúde e bem-estar dos trabalhadores envolvidos na operação, da população e do meio ambiente.
Embora o volume da névoa possa causar desconforto ou estranhamento entre as pessoas, ela se dissipa rapidamente, se espalhando e se diluindo em uma massa de ar significativamente maior, o que permite que o produto seja distribuído de maneira uniforme sobre amplas áreas territoriais. Isso significa que, apesar de parecer densa, a névoa protege a saúde pública, minimizando a proliferação do Aedes e garantindo a eficácia e a eficiência do serviço prestado. E mais: as gotículas permanecem no ambiente por, aproximadamente, 30 minutos, dependendo das condições climáticas no momento da aplicação.
Por isso, a execução da nebulização requer um planejamento criterioso, que leva em consideração essas e outras questões, como a calibragem do equipamento, por exemplo. É que ela precisa ser cuidadosamente ajustada para garantir que o jato de névoa não entre diretamente nas residências, evitando, assim, incômodos excessivos à população. Ao mesmo tempo, deve ser suficientemente precisa para permitir que a névoa se espalhe por terrenos abertos e atinja as áreas onde os mosquitos estejam presentes.
Padrão estabelecido pelos órgão de saúde
É importante ressaltar que o Bifentol 200 CE, assim como todos os inseticidas adquiridos pelo Ministério da Saúde, seguem rigorosos critérios de segurança e eficácia, conforme estabelecido por normativas nacionais e internacionais. Este inseticida, em particular, é indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o que atesta sua qualidade e adequação para o uso em programas de saúde pública. Além disso, sua aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) segue um protocolo técnico-científico rigoroso, envolvendo etapas de estudos que avaliam o impacto do produto tanto em curto quanto em longo prazo. Estudos esses que consideram diferentes formas de exposição ao inseticida, incluindo inalação, contato dérmico e ingestão acidental, assegurando que, nas concentrações recomendadas e seguindo as normas de segurança, o Bifentol 200 CE não apresenta riscos significativos à saúde humana e nem ao meio ambiente.
Portanto, continue colaborando! Abra as portas e janelas durante a pulverização. E não se esqueça de cobrir com panos os aquários e gaiolas para proteger os animais de estimação.
por Secretaria de Comunicação e Mobilização Social